quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

 Atenção venha participar deste projeto, seja Sócio Mantenedor do Desafio Jovem Unidos Na Fé

O Desafio Jovem Unidos Na Fé, esta lançando uma campanha para elevar o numero de Mantenedores, o ano de 2014 foi um ano onde muitos projetos estão se tornando realidade e muitas dificuldades sendo superadas, com a ajuda de mantenedores foi possível melhorar e aprimorar a Estrutura Física e o Atendimento aos Residentes. Com isto estamos lançando a campanha "Seja Sócio Mantenedor 2015" 
você pode colaborar com valor acima de R$15,00 via boleto bancário envie seus dados para Sou Sócio Mantenedor 2015 ou qualquer valor via deposito bancário Banco Banrisul AG.0874 Conta 061212850-6, informações pelos telefones 54 30191596 vivo- 84348862 oi - 91628570 claro

Atenção venha participar deste projeto, seja Sócio Mantenedor do Desafio Jovem Unidos Na Fé

O Desafio Jovem Unidos Na Fé, esta lançando uma campanha para elevar o numero de Mantenedores, o ano de 2014 foi um ano onde muitos projetos estão se tornando realidade e muitas dificuldades sendo superadas, com a ajuda de mantenedores foi possível melhorar e aprimorar a Estrutura Física e o Atendimento aos Residentes. Com isto estamos lançando a campanha "Seja Sócio Mantenedor 2015" 
você pode colaborar com valor acima de R$15,00 via boleto bancário envie seus dados para Sou Sócio Mantenedor 2015 ou qualquer valor via deposito bancário Banco Banrisul AG.0874 Conta 061212850-6, informações pelos telefones 54 30191596 vivo- 84348862 oi - 91628570 claro

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

ATITUDES A PROMOVER PARA AJUDAR OS FILHOS



ü Compreender e respeitar os valores da família. Integrar nestes valores as vivências contemporâneas com as quais se está de acordo.
ü Partilhar com os filhos a dimensão lúdica da vida, o divertido.
ü Não mentir – dizer como se pensa.
ü Evitar a todo o custo fazer chantagem.
ü Dar o exemplo.
ü Ouvir e tentar perceber (o que significa aceitar) as ideias dos filhos.
ü Fomentar a sua segurança, por exemplo valorizando os seus progressos, transmitindo-lhe o seu interesse, a sua estima. (2)
ü Reconhecer que ele tem qualidades e defeitos: não nos podemos fixar nem só nas qualidades, nem só nos defeitos.
ü Manifestar carinho: se os filhos sabem que são amados, sentem-se mais seguros e confiantes. O carinho manifesta-se de várias formas, com um beijo, um gesto afectuoso, mas também é importante verbalizá-lo. Os pais não são mais frágeis por expressarem os sentimentos de carinho. Recorde-se que durante a adolescência são mais intensos os sentimentos de vergonha e pudor e por isso alguns filhos têm reacções mais agressivas face às manifestações afectivas dos pais. Há que estar atento e respeitá-los. (2)
ü Criar expectativas ajustadas às suas capacidades: não se pode esperar de um filho mais do que ele pode dar. Se lhe pedimos demais, poderá sentir-se frustrado e incapaz; se lhe pedimos de menos, falta-lhe o estímulo para empreender as suas tarefas. (2)
ü Dialogar, conhecê-lo, saber do que gosta, o que quer, para melhor entender as suas necessidades.

ü Ajudá-los a assumir responsabilidades, isto é capacitá-los para decidir apropriadamente, para assumir obrigações.
ü Definir as regras e os limites familiares.
ü Dar-lhes oportunidade para tomar decisões.
ü Dar-lhes tarefas concretas pelas quais sejam responsáveis, de acordo com as capacidades, possibilidades e, quando possível, os gostos de cada elemento da família.
ü Não fazer “coisas” no lugar dos filhos: a melhor maneira de aprender é fazer. Se nos deixarmos levar pelo medo de eles façam mal, nunca irão aprender. Há que correr o risco, calculado, de que os filhos se enganem.
ü Promover a sua autonomia, a capacidade de fazer as coisas por si só, sem o apoio ou ajuda de outros.

ü Ensinar o autocontrole, a capacidade de dirigir adequadamente as emoções, a dor, a ansiedade, a raiva, as frustrações. Podemos ajudar servindo de exemplo, mostrando serenidade perante os problemas e os conflitos. Também podemos facilitar a reconhecer sentimentos, perguntando pelas suas preocupações, o que se passa, reflectindo em conjunto, procurando alternativas, mostrando carinho e solidariedade: “vamos procurar uma solução”.


terça-feira, 6 de maio de 2014

O Risco de Fumar


O hábito de fumar cigarros é a maior causa de mortes que podem ser prevenidas nos Estados Unidos. Em média, pessoas que fumam morrem de 5 a 8 anos antes que pessoas que não fumam.

Pessoas que mascam tabaco e pessoas que convivem com fumantes podem vir a ter todos as doenças pulmonares. O risco de desenvolverem câncer de garganta, boca, pâncreas, rim, bexiga e pescoço é muitas vezes maior do que em pessoas que não estão expostas à fumaça do tabaco. Fumar é a maior causa de enfisema, uma doença pulmonar debilitante que vagarosamente destrói a abilidade de respirar normalmente.

Fumar é especialmente prejudicial para pessoas com:

- doença cardíaca
- doença de vasos sangüíneos
- diabetes
- pressão alta
- colesterol alto
- histórico familiar dessas doenças.

Fumantes e pessoas que convivem com fumantes, têm 2 vezes mais chance de doença cardíaca fatal. Fumar também aumenta o risco de infarto. Mulheres, especialmente as que têm mais de 35 anos, que tomam pílula anticoncepcional e fumam, têm um risco aumentado de infarto e problemas cardíacos. Elevar a pressão sangüínea é outro perigo do cigarro. Fumar também diminui os níveis de HDL, o "bom colesterol".

Fumantes e pessoas que convivem com eles têm 2 ou 3 vezes mais chance de ter úlcera péptica. Fumantes também têm um risco maior que a média de ter fratura de costelas, punho e vértebras (coluna). Somado a isto, fumar complica problemas de sono. Fumantes também têm maior tendência para gripes e outras doenças respiratórias do que não-fumantes.




A fumaça do tabaco é perigosa para não-fumantes. Exposição à fumaça, também chamado de fumar passivamente, aumenta os riscos de não-fumantes terem os mesmos problemas que fumantes. Um não-fumante, num ambiente cheio de fumaça por 1 hora, tem sobre seu organismo os mesmos efeitos de quem fumou 10 ou mais cigarros. Um estudo demonstrou que a taxa de câncer de pulmão entre mulheres não-fumantes dependia de quantos cigarros seus maridos fumavam.

Fumar afeta mulheres grávidas e seus filhos que ainda não nasceram. Mães que fumam têm maior risco de prematuridade e natimorto. Crianças nascidas de mães fumantes têm menor peso ao nascer que a média. Eles também têm infecções respiratórias com mais freqüência, um maior risco de infecção de ouvido crônica e asma e uma menor eficiência pulmonar. Pesquisas recentes sugerem possíveis ligações entre mães fumantes e déficit de atenção (hiperatividade) em crianças. Investigações sugerem a possibilidade de que a exposição ao cigarro seja um fator para síndrome de morte precoce infantil. Filhos de fumantes freqüentemente se tornam fumantes.

Quanto mais cigarros a pessoa fuma, maiores as chances de adoecer. Substituir os cigarros por cachimbo ou charuto não diminui o risco de doenças. Fumadores de charuto ou cachimbo têm o mesmo risco de ter câncer de boca, lábio, laringe e esôfago que os fumantes de cigarros. Felizmente, quando um fumante para de fumar muitos desses riscos diminuem.

Aqueles que mascam tabaco têm grande risco de ter câncer de boca. O câncer de boca pode desenvolver-se rapidamente, com 10 a 15 anos desde a primeira vez que se usou tabaco.

Desenvolvido por Phyllis G. Cooper, R. N. M. N. e Clinical Reference Systems.
Copyright 1998 Clinical Reference Systems. 
     

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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Fumar maconha apenas 1 vez por semana pode deformar cérebro.



O estudo teve o desafio de desmistificar o conceito de que o uso ocasional da droga não está associado a consequências ruins.

Fumar maconha ocasionalmente pode danificar estruturas centrais do cérebro, de acordo com um novo estudo divulgado pelo site Daily Mail. Segundo a pesquisa, usar a droga apenas uma ou duas vezes por semana pode afetar o tamanho e o formato de duas regiões cerebrais importantes, ligadas à emoção e à motivação.

Estudos anteriores, realizados com pessoas que fazem uso excessivo da maconha, mostraram que a droga pode de fato “reestruturar” o cérebro. No entanto, este é o primeiro experimento que mostra o efeito com usuários ocasionais. Especialistas da Harvard Medical School e da Northwestern University, de Chicago, analisaram a ressonância magnética de 20 usuários de maconha, com idades entre 18 e 25 anos. Eles compararam as imagens às de cérebros de pessoas que nunca fizeram uso da droga.

As maiores diferenças foram notadas em duas áreas: o núcleo accumbens e a amígdala, que são associados à motivação, às emoções e ao vício. No cérebro dos usuários, o núcleo accumbens apareceu muito maior, enquanto a amígdala se mostrou deformada. Segundo o professor Hans Breiter, o estudo teve o desafio de desmistificar o conceito de que o uso ocasional da droga não está associado a consequências ruins. “As pessoas acham que o uso recreativo não causa nenhum problema, mas nossos dados mostram que não é o caso”, reforça.

A co-autora do estudo, Anne Blood, de Harvard, diz que estas áreas cerebrais são de grande importância. “Elas formam uma base para que você avalie os aspectos positivos e negativos das coisas e tome decisão sobre elas”, pontua. Os resultados abrem novos caminhos para pesquisas que buscam examinar as ligações entre o uso de maconha e as doenças mentais. 

Fonte de pesquisa:
http://saude.terra.com.br/fumar-maconha-apenas-1-vez-por-semana-pode-deformar-cerebro,10865ff76cb65410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html

domingo, 13 de abril de 2014

A quem interessa o consumo e o uso de drogas? Será que há algum benefício, alguém ganhando com o consumo e uso das drogas?


-         O consumo de drogas aumenta cada vez mais, mesmo quando se sabe que prejudica a saúde. Como se explica isso?
-         A quem interessa a desgraça dos jovens, que são os maiores consumidores?
-         Queremos trazer aqui algumas respostas a estas perguntas, e veremos que nem todo mundo, ou todas as pessoas estão interessadas e trabalhando por um mundo sem drogas, sem violência, sem dor.
-         Veremos que este é na verdade um problema moral que tem raízes socais, onde estão envolvidos os interesses de uma classe dominante. Pessoas que buscam além do seu próprio prazer e lucro para si também o poder e controle sob os seres humanos.

1.     Aspecto Pessoal:

O uso de drogas vem aumentando assustadoramente entre jovens e adolescentes da sociedade atual. Tal afirmação já não é mais novidade e muito menos requer grandes testemunhos, evidências, ou exemplos concretos. Basta simplesmente, que visitemos um dos centenas de centros de recuperação de alcoólicos e drogados que existem ao nosso redor.
-         Qual seria a razão de tantas pessoas, na flor da idade, comprometerem tão negativamente suas vidas? Entregarem-se tal facilmente ao vício.
-         Três razões básicas poderemos citar, entre outras:
-         1. Falta de motivação na vida (vazio de valores);
-         2. Deficiência na estrutura social (desemprego, injustiças sociais);
-         3. Falta de comunicação ou, na verdade, de seriedade em comunicar o grande e poderoso perigo que representam o uso e o consumo de qualquer tipo de drogas.
Segundo pesquisas realizadas nos últimos anos sobre o uso de drogas, o fator determinante do vício, de procura pelas drogas, é o desejo de liberdade, de prazer. Um elemento presente em todos os drogados é a sensação prazeirosa  (inicial) de extremo poder, imediato, quando sob efeito da droga.
-         “Eu me achava invunerável, inatacável quando usava drogas. Achava que a polícia nunca me pegaria. Pensava que poderia fazer o que quisesse que nada aconteceria. Acreditava ser superiorà morte”, declarou um drogado. Neste testemunho podemos constatar a enorme fantasia de poder e a invulnerabilidade da pessoa drogada.
- As pessoas que não conseguem realizar seus sonhos, muitas vezes
se voltam para as drogas, para realizá-los no seu mundo imaginário: “Sentia meus pensamentos muito velozes. Achava que não tinha problemas, porque era muito sadio, feliz, auto-suficiente, alguém poderoso”. Tal testemunho mostra como a droga serve aos poderosos, que querem que o povo tenha uma vida miserável, e ainda assim se veja como saudável e poderoso. Os drogados se tornam, com o passar do tempo e uso, robôs e marionetes dizendo “amém” a todas as restrições impostas, contanto que tenham garantido o seu mundo de fantasias.

2. ASPECTO SOCIAL:

         No aspecto social, o uso de drogas é uma forma de se manter no poder. Há um enorme interesse por parte do poder sócio-econômico em manter o povo completamente alienado, na idéia de que está “tudo bem”, “tudo jóia”, através do  incentivo do uso das drogas, da bebida. O viver se torna mais agradável, em especial com os amigos, do jeito que o diabo gosta.
         É interessante notar que o abuso de drogas se dá pela juventude, justamente os que ainda não se corromperam totalmente pelo poder sócio-econômico e que seriam os mais aptos a denunciar e se opor a toda injustiça, corrupção e pressões sociais e econômicas da sociedade atual.
         O povo, oprimido por leis injustas que só favorecem aos que têm dinheiro e poder social, numa atitude de fuga, acaba incorrendo no erro das drogas.
         Para garantir essa situação, há uma conspiração no sentido de incentivar o uso de drogas através dos meios de comunicação social, rádio, tv, revistas, jornais, filmes, livros.

3. ASPECTO MORAL:

A moral deve denunciar todos os fatores de extensão do fenômeno da droga em nossa sociedade. Atualmente, tanto na família, como na sociedade, não se tem mais tempo para a comunicação, a solidariedade , a liberdade, o respeito pela pessoa e pela vida. A insensibilidade a esses valores cria um clima favorável ao vício da droga.
É condenável moralmente o uso da droga, pois representa uma deterioração da saúde física e psíquica da pessoa, com a perda da liberdade e da autonomia. Ela afeta o desenvolvimento normal, prejudicando o aprimoramento de suas potencialidades. É um paliativo e não ajuda a pessoa a enfrentar e superar seus problemas de maneira consciente. A droga atinge a dignidade humana e representa um atentado contra a vida.
Quanto ao viciado, não podemos condená-lo moralmente, a princípio, pois é mais uma vítima de um sistema sócio-econômico-político que o leva a consumir drogas, do que alguém que faz uma busca livre e consciente. Devemos traçar um juízo moral sobre o tráfico de drogas que, no sistema vigente, é ótima fonte de renda. Muitos enriquecem pela desgraça da vida de outros. O próprio sistema se utiliza da proliferação das drogas como meio de neutralizar a potencialidade, o vigor da juventude para que não utilize esta força em vista de uma transformação crítica da sociedade. O tráfico de drogas é mantido na clandestinidade e os governos fazem questão que assim permaneçam, pois são os grandes beneficiados.
A nível social, é tarefa da moral denunciar as situações que levam as pessoas a buscar as drogas. É condenável todas situação que marginaliza a pessoa, não permitindo sua realização pessoal. Devemos encontrar meuios para eliminar a questão das drogas pela raiz, mantendo um controle rígido sobre elas e possibilitando, a cada pessoa, a sua realização pessoal, criando condições para que ela viva numa sociedade justa, fraterna e igualitária.

4. ASPECTOS ESPIRITUAIS:

Se todas as drogas matam, logo elas não vem de Deus e nem levam à Deus. Elas escravizam o ser humano, viciam, criam dependência. Enganam, destróiem não só a área física/orgânica, mas também a social e econômica. O dependente normalmente se afasta ou perde sua família. Não mais trabalha e nem busca viver de forma harmoniosa com sua própria existência e para a qual ele foi destinado a partir de Deus. De ter e viver uma vida em abundância, integral e realmente plena. As drogas afastam o homem de Deus, o tornam um semi-deus, fazendo com que o homem ignore totalmente sua posição de criatura, frágil e dependente do criador. Elas não aproximam e nem promovem a vida, a comunhão com Deus, pelo contrário.

Portanto, drogas num sentido geral nada mais é do que uma manifestação concreta dos sintomas da pecaminosidade humana. E como todo pecado nos separa de Deus, nos leva a morte, logo carecemos de um salvador. Que não só nos liberte de toda e qualquer droga, mas que nos capacite e nos possibilite a vivermos nossa vida, em meio a esse mundo corrompido e drogado, livre e longe das drogas. Independente dela, de forma sóbria e conscientes de nosso papel de sermos sal e luz num mundo em trevas.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

O QUE É COCAÍNA E CRACK?

COCAÍNA, CRACK E MERLA





O que é ? A cocaína é uma substância natural, extraída das folhas de uma planta que ocorre exclusivamente na América do Sul: a Erythroxylon coca, conhecida como coca ou epadú , este último nome dado pelos índios brasileiros. A cocaína pode chegar até o consumidor sob a forma de um sal, o cloridrato de cocaína, o "pó", farinha" que é solúvel em água e, portanto, serve para ser aspirado ou dissolvido em água para uso endovenoso; ou sob a forma de uma base, o crack que é pouco solúvel em água mas que se volatiliza quando aquecida e, portanto, é fumada em "cachimbos". Também sob a forma de base, a merla (mela, mel ou melado) preparada de forma diferente do crack, também é fumada. Por apresentar um aspecto de "pedra" no caso do crack e "pasta" no caso da merla, não podendo ser transformado num pó fino, tanto o crack como a merla não podem ser aspirados como é o caso da cocaína pó, e por não serem solúveis em água também não podem ser injetados. Por outro lado, para passar do estado sólido ao de vapor quando aquecido, o crack necessita de uma temperatura relativamente baixa (95° C) o mesmo ocorrendo com a merla, ao passo que o "pó" necessita de 195° C. Por esse motivo o crack e a merla podem ser fumados e o "pó" não.
Há ainda a pasta de coca que é um produto grosseiro, obtido das primeiras fases da separação de cocaína das folhas da planta quando estas são tratadas com álcali, solvente orgânico como querosene ou gasolina e ácido sulfúrico. Esta pasta contém muitas impurezas tóxicas e é fumada em cigarros chamados "basukos".
Quais são seus efeitos? Tanto o crack como a merla também são cocaína, portanto todos os efeitos provocados pela cocaína também ocorrem com o crack e a merla. Porém, a via de uso dessas duas formas (via pulmonar, já que ambos são fumados) faz toda diferença entre o crack e a merla e o "pó". Assim que o crack e a merla são fumados alcançam o pulmão, que é um órgão intensivamente vascularizado e com grande superfície, levando a uma absorção instantânea. Através do pulmão, cai quase imediatamente na circulação cerebral chegando rapidamente ao cérebro. Com isto, pela via pulmonar o crack e a merla "encurtam" o caminho para chegar ao cérebro, aparecendo os efeitos da cocaína muito mais rápido do que outras vias. Em 10 a 15 segundos os primeiros efeitos já ocorrem, enquanto que os efeitos após cheirar o "pó" acontecem após 10 a 15 minutos e após a injeção, em 3 a 5 minutos. Essa característica faz do crack uma droga "poderosa" do ponto de vista do usuário, já que o prazer acontece quase que instantaneamente após uma "pipada".
Porém a duração dos efeitos do crack é muito rápida. Em média duram em torno de 5 minutos, enquanto que após injetar ou cheirar, em torno de 20 e 45 minutos, respectivamente. Essa pouca duração dos efeitos faz com que o usuário volte a utilizar a droga com mais freqüência que as outras vias (praticamente de 5 em 5 minutos) levando-o à dependência muito mais rapidamente que os usuários da cocaína por outras vias (nasal, endovenosa).
Logo após a "pipada"seus usuários dizem sentir uma sensação de grande prazer, e intensa euforia e poder. Essas sensações parecem ser tão agradáveis aos seus usúarios que logo após o desaparecimento desse efeito, ele volta a usar a droga, fazendo isso inúmeras vezes até acabar todo o estoque que possui ou o dinheiro para conseguí-lo. A essa compulsão para utilizar a droga repetidamente, dá-se o nome popular de "fissura" que é a vontade incontrolável de sentir os efeitos de "prazer" que a droga provoca. A "fissura" no caso do crack e merla é avassaladora, já que os efeitos da droga são muito rápidos e intensos.
O crack e a merla também provocam um estado de excitação, hiperatividade, insônia, perda de sensação de cansaço, falta de apetite. Este último efeito é muito característico do usuário de crack e merla. Após ao uso intenso e repetitivo o usuário experimenta sensações muito desagradáveis como cansaço e intensa depressão.
Efeitos tóxicos - A tendência do usuário é aumentar a dose de uso na tentativa de sentir efeitos mais intensos. Porém essas quantidades maiores acabam por levá-lo a comportamentos violentos, irritabilidade, tremores e atitudes bizarras devido ao aparecimento de paranóia. Este efeito provoca um grande medo nos craqueros, que passam a vigiar o local onde estão usando a droga e passam a ter uma grande desconfiança uns dos outros o que acaba levando-os à situações extremas de agressividade. Eventualmente podem ter alucinações e delírios. A esse conjunto de sintomas dá-se o nome de "psicose cocaínica". Além desses sintomas descritos, o craquero e o usuário de merla perdem de forma muito marcante o interesse sexual.
O crack e a merla podem produzir um aumento das pupilas (midríase), afetando a visão que fica prejudicada, a chamada "visão borrada". Ainda pode provocar dor no peito, contrações musculares, convulsões e até coma. Mas é sobre o sistema cardiovascular que os efeitos são mais intensos. A pressão arterial pode elevar-se e o coração pode bater muito mais rapidamente (taquicardia). Em casos extremos

chega a produzir uma parada do coração por fibrilação ventricular. A morte também pode ocorrer devido a diminuição de atividade de centros cerebrais que controlam a respiração. O uso crônico da cocaína pode levar a uma degeneração irreversível dos músculos esqueléticos.
A cocaína induz tolerância que pode ser observada em todas as vias de administração. Não há descrição de uma síndrome de abstinência quando a pessoa para de usar cocaína abruptamente: ela não sente dores pelo corpo, cólicas, náuseas, etc. O que ocorre é que essa pessoa pode ficar tomada de grande "fissura" desejando tomar de novo para sentir os efeitos agradáveis e não para diminuir ou abolir o sofrimento que ocorreria se realmente houvesse uma síndrome de abstinência.

Saiba um pouco mais... Antes de se conhecer e de se isolar cocaína da planta, esta era muito usada sob a forma de chá. Ainda hoje este chá é bastante comum em certos países como Peru e Bolívia, sendo que neste primeiro é permitido por lei, havendo até um órgão do Governo o "Instituto Peruano da Coca" que controla a qualidade das folhas vendidas no comércio. Este chá é até servido aos hóspedes nos hotéis. Acontece que sob a forma de chá, pouca cocaína é extraída das folhas; além do mais, ingere-se (toma-se pela boca) o tal chá, sendo pouca cocaína absorvida pelos intestinos que começa a ser metabolizada pelo sangue e, indo ao fígado, é, em boa medida, destruída antes de chegar ao cérebro. Em outras palavras quando a planta é ingerida sob a forma de chá, muito pouca cocaína chega ao cérebro.

sábado, 29 de março de 2014

O que fazer no caso de suspeita do uso e abuso de SPA.


  • Ter uma conversa clara e objetiva com o jovem;
  • Não dramatizar, mas também não fingir que não vê
  • Procurar saber o verdadeiro envolvimento do jovem com a droga;
  • Procurar esclarecimento e orientação com profissionais afins e;ou locais especializados;
  • Lembrar que a dependência química é uma doença que atinge não só o usuário de drogas, mas todos os membros da família. Portanto todos precisam de tratamento;
  • Não buscar culpar amigos ou quem forneceu a droga, porque isso inocenta o consumidor;
  • Não ter preconceito com essa doença;
  • Não aceitar mentiras e manipulações da pessoa envolvida com a droga;
  • Não desenvolver a autopiedade.
Fonte - Cartilha Informativa Drogas &Alcool - Conselho Municipal de Entorpecentes (COMEN - Caxias do Sul/RS)

quinta-feira, 27 de março de 2014

Porque uma pessoa se torna uma dependente?

Fatores de diferentes áreas contribuem para explicar o vício:

O Cérebro

O cérebro tem sistemas desenvolvidos para guiar o comportamento em direção a estímulos essenciais para a sobrevivência. Por exemplo, estímulos associados a comida, água e procriação ativam caminhos específicos e reforçam comportamentos que levam à obtenção desses objetivos.
O que as drogas fazem é ativar artificialmente os mesmos caminhos, só que de forma mais intensa do que o normal, levando a acentuação da motivação para repetir o comportamento. De acordo com essa teoria, a dependência seria o resultado de uma complexa interação dos efeitos psicológicos das drogas em áreas do cérebro associadas à motivação e emoção combinada com o "aprendizado" da relação entre as drogas e os estímulos relacionados a elas. Em humanos, o córtex pré-frontal é altamente desenvolvido para dar a capacidade de abstração e planejamento, assim como para associações de pensamentos e memórias.


A genética

Ainda que não tenha sido identificado um gene que determine o comportamento do dependente, diversos centros em todo o mundo estão estudando mutações em genes que possam explicar por que algumas pessoas têm mais propensão à dependência do que outras. Os dados mais fortes em relação a esse campo estão nos estudos com alcoolistas Hoje se sabe que o alcoolismo pode ser dividido em dois tipos: o não-familiar (tipo 1) e o familiar (tipo 2). Donaldo Goodwin, um dos maiores estudiosos do tema concluiu, ainda na década de 80, que para os casos de alcoolismo do tupo 2, a genética tinha um papel muito importante embora naquela época ainda não se conseguisse explicar muito por que isso ocorria.


O ambiente

Uma pessoa só se torna dependente de uma droga se consegue comprá-la. Quanto mais disponível é uma substância psicoativa, maior é o número de pessoas que irão utilizá-la até alcançar a dependência. Também se sabe hoje que em países com uma política liberal em relação ao consumo de drogas, tabaco e álcool têm maiores índices de dependência química.



O indivíduo

Crianças e adolescentes criados em cenários onde houve comprometimento da figura paterna têm mais propensão ao uso e à dependência de substâncias psicoativas. Estudos com dependentes de drogas, álcool e tabaco mostram que é muito freqüente a existência de doenças psiquiátricas como depressão, transtorno bipolar e transtornos de ansiedade entre os pacientes. 
Problemas pessoais também afetam a vulnerabilidade de uma pessoa ao uso de substâncias psicoativas.







sexta-feira, 21 de março de 2014

Participe do Grupo de Apoio as famílias do DJUF!


A importância da família na recuperação do dependente SPA

A família é fundamental para o sucesso do tratamento da dependência química. Pensar que tudo se resolverá a partir de uma internação ou após algumas consultas médicas é uma armadilha que não polpa a mais sincera tentativa de tratamento.
A dependência é um problema que se estruturou aos poucos na vida da pessoa. Muitas vezes, levou anos para aparecer. Muitas coisas foram afetadas: o desempenho escolar, a eficiência no trabalho, a qualidade dos relacionamentos, o apoio da família, a confiança do patrão, o respeito dos empregados. Como esperar, então, que algo presente na vida de alguém há tempo e que lhe trouxe tantos comprometimentos desapareça de repente? Quem decide começar um tratamento se depara com os sintomas de desconforto da falta da droga e, além disso, com um futuro prejudicado pela falta de suporte, que o indivíduo perdeu ou deixou de adquirir ao longo da sua história de dependência.

Porque a família é importante para o tratamento
Todos podem ajudar: o patrão, os amigos, os vizinhos, mas o suporte maior deve vir da família. As chances de sucesso do tratamento pioram muito quando a família não está por perto. Veja porque a família é tão importante:
1. O dependente muitas vezes não tem a noção completa da gravidade do seu estado. Por mais que deseje o tratamento, acha que as coisas serão mais fáceis do que imagina. Por conta disso, se expõe a situações de risco que podem leva-lo de volta ao consumo.
2. O dependente sente a necessidade de 'se testar', expondo-se a situações de risco para ver se seu esforço está valendo a pena. A família deve ajuda-lo estabelecendo com o dependente regras que ajudem a afasta-lo da recaída. Todo o tratamento começa com um mapeamento dos fatores e locais de risco de recaída. A família deve ajudar o dependente a evitar esses locais. Isso não deve ser feito de modo policial. Não se trata de fiscalizar. Trata-se, sim, de chamá-lo à reflexão e a responsabilidade sempre que esse, sem perceber ou se testar se expuser ao risco da recaída.
3. O dependente sente dificuldades em organizar novas rotinas para sua vida sem as drogas. O dependente de drogas precisa de apoio para superar as dificuldades e estabelecer um novo modo de vida sem drogas. Vários fatores interferem nessa tarefa. A pessoa pode estar fora do mercado de trabalho há muitos anos, desatualizada e sem contatos que lhe proporcionem voltar em curto prazo. Pode ter saído da escola muito jovem e agora está pouco qualificado para um bom emprego. Há dificuldade em se relacionar com as pessoas, agüentar as frustrações, saber esperar a hora certa para tomar a melhor atitude. A autocrítica do dependente por vezes é dura consigo mesmo. Deixa um clima depressivo e de fracasso no ar. Isso pode fazer com que os planos para o tratamento sejam deixados de lado.

4. A família no tratamento mostra que o diálogo ainda existe. A rotina da dependência química traz ressentimentos para todos. Muita roupa suja vai ser lavada. No entanto, é preciso entender que se trata de uma doença. Em um primeiro momento a motivação do dependente para a mudança e do apoio da família para mantê-lo motivado são importantíssimos. Isso demonstra que a família ainda é capaz de se unir, conversar e resolver seus problemas. Quando o momento de ir para o tanque chegar, todos estarão fortalecidos e o assunto será tratado com mais ponderação e menos emoção.


As reuniões do Grupo de Apoio a família e ex-internos ocorre nas Terças-feitas as 19:30h na Rua Tronca, nº 3333 no bairro Rio Branco - Caxias do Sul/RS - Nas dependências da Igreja do Evangelho Quadrangular no antigo clube Reno - Aguardamos sua participação!

quarta-feira, 12 de março de 2014

Fazendo Biscoitos!

Aconteceu no DJUF a fabricação de biscoitos e doces para consumo. Uma verdadeira delícia que além de proporcionar aos internos uma atividade laboral, trouxe muita satisfação para quem pode apreciar os biscoitos feitos na Comunidade Terapêutica.